Eliomar Lopes Santarem





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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SAIBA A REALIDADE DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE BRASÍLIA-DF

Fonte: SECOVI - DF

O Índice Geral de Preços  - Mercado
(IGP-M), usado para correção nos contratos de
aluguel, variou 0,22% no primeiro decêndio do
mês de agosto. Em julho, no mesmo período
de apuração, a taxa foi de -0,21%.
Na primeira prévia do mês, que
compreende o intervalo entre os dias 21 e 31
de julho, os três componentes do IGP-M
tiveram as seguintes taxas: IPA  - 0,28%; IPC  -
0,07%; e INCC, - 0,16%.
No Índice de Preços ao Produtor Amplo
(IPA), a taxa de variação do índice referente a
Bens Finais avançou 0,71%. No estágio dos Bens
Intermediários, a taxa de variação foi de
‐0,38%.  O índice referente a Matérias-Primas
Brutas registrou variação de 0,64%.
   No Índice de Preços ao Consumidor
(IPC), três das sete classes de despesa
componentes registraram acréscimo em suas
taxas de variação. A principal contribuição
para este movimento partiu do grupo
Alimentação: de ‐1,09% em julho para ‐0,25%.
Também apresentaram acréscimo em
suas taxas os grupos: Transportes (‐0,36% para
0,12%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,08%).
Em contrapartida, registraram recuo
em suas taxas de variação os grupos: Vestuário
(0,89% para 0,25%), Educação,  Leitura e
Recreação (0,08% para ‐0,02%) e Saúde e
Cuidados Pessoais (0,42% para 0,39%).
O grupo Habitação apresentou a mesma
taxa de variação apurada no mês anterior,
0,25%. No sentido ascendente, a principal
influência foi o item aluguel residencial (0,26%
para 0,52%) e no descendente, material para
reparos de residência (1,13% para 0,48%).
Em relação ao Índice Nacional de Custo
da Construção (INCC), o índice relativo a
Materiais, Equipamentos e Serviços registrou
variação de 0,26%. No mês  anterior, a taxa
havia sido de 0,39%. O índice que representa o
custo da Mão de Obra apresentou variação de
0,06%. Na apuração referente ao mesmo
período do mês anterior, o índice variou
0,93%.
         
------------------------------------------COMERCIALIZAÇÃO----------------------------------------


A amostra do mês de julho possui 19.760
imóveis residenciais e comerciais destinados à
comercialização. Ao analisar o gráfico II ao lado,
é possível perceber que a maior parcela de
ofertas é constituída por casas, que representam
25% da amostra. Logo em seguida aparecem os
apartamentos de 3 e 2 dormitórios,
respectivamente, que juntos representam 47% da
oferta total de imóveis no DF. Observa-se pelo
gráfico que imóveis maiores, como casas e
apartamentos de 3 e 4 dormitórios têm maior
participação nas ofertas de imóveis, com a
parcela significativa de 59% do total da amostra
analisada.

Gráfico I - Participação dos
Imóveis por Categoria
 93%  Residencial
 7%    Comercial


Gráfico II - Participação dos
Imóveis Residenciais


10% Apart. 1 dorm.
23% Apart. 2 dorm.
24% Apart. 3 dorm.
10% Apart. 4 dorm.
25% Casa
6%  Quitinete
2%  Outros
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Para informações mais detalhadas e gráficos clique aqui: http://www.secovidf.com.br/attachments/288_Boletim_Comercial_Julho11.pdf

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O QUE VALORIZA IMÓVEL É INVESTIMENTO.

Investir em imóveis sempre foi um dos melhores negócios e o mais garantido e perene de todos. Seja para o aumento do patrimônio, para gerar renda ou para investimentos de médio e longo prazos. Investimento em imóveis nunca deixou de ter retorno. No Brasil, nunca houve desvalorização de imóveis ou quebra do sistema imobiliário em toda sua história. Crises no setor e outros revezes já ocorreram no passado, mas os valores jamais deixaram de se manter num patamar elevado.
Vários motivos podem ser citados para essa garantia, mas o principal deles é a carência de imóveis para todas as classes sociais. Atualmente, a demanda reprimida no setor contribui para que construtoras e incorporadoras invistam pesado na oferta de lançamentos cada vez mais sofisticados. Foram vinte anos de quase estagnação de preços, razão pela qual os preços praticamente triplicaram de 2008 até 2011. Depois dessa febre de aumentos é natural que o mercado se estabilize e diminua o movimento ascendente de preços, mas a valorização imobiliária não para. Imóveis sempre tiveram valorização, mesmo com estagnação. No atual momento do país, a valorização vem do maior valor agregado das construções: áreas completas de lazer, serviços, segurança e muito verde fazem dos novos empreendimentos alvos de consumo. Quem não quer morar melhor?
Brasília tem características únicas que fazem desse mercado um grande filão. A falta de espaço para novas construções em São Paulo e Rio de Janeiro trouxe as maiores construtoras para a Capital Federal. A grande oferta de lotes e terrenos no DF está transformando bairros mais simples como o Guará, em áreas nobres pela proximidade do Plano Piloto, área tombada como patrimônio da humanidade e, portanto, impedida de alterações em seu gabarito construtivo. O serviço de metrô fez com que cidades como Ceilândia, Samambaia e Taguatinga começassem a ter empreendimentos com as características de Águas Claras. Mais lazer e luxo estão deixando estes bairros mais nobres e atraentes com maior valor agregado. Essa dinâmica de mercado transforma o Distrito Federal  na bola da vez da valorização imobiliária e cosequentemente os preços devem se manter no topo. A alta renda de seus habitantes e as facilidades de crédito e financiamento, contribuem para manter o DF com uma demanda maior por ímóveis de alto padrão e qualidade, o que sugere uma manutenção de preços em patamar mais elevado que no resto do país.
Se existe um momento certo para aquisição imobiliária esse momento é agora.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

BROOKFIELD E BLEND TUDO NUM TOUCH

CORRA!!!
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terça-feira, 16 de agosto de 2011

PROTEJA-SE CONTRA A CRISE INTERNACIONAL.

Quais os tipos de investimentos mais aconselháveis para o pequeno e médio investidor?
Mercado de ações na bolsa? Não.
Hoje em dia o mercado de ações está muito vulnerável por falta de liquidez nos mercados principais. Qualquer baixa na bolsa causa um prejuízo irrecuperável para pequenos e médios investidores.
Dolar? Não.
A moeda está em baixa no mundo inteiro devido à crise internacional. O dólar tem ficado em média R$1,60 já há quase dois anos, algumas subidas e descidas, mas no cômputo geral estabilizou nesse valor e não há previsões para uma recuperação da economia americana pelos próximos anos.
Euro? Não.
A crise ficou crônica, o banco central europeu ainda não conseguiu resolver o problema da recuperação das economias de Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha  e agora a  Alemanha, a locomotiva européia, dá sinais de enfraquecimento e diminuição do crescimento econômico.
Forex? Sim.
Esse mercado é atualmente o mais rentável e lucrativo do planeta. Pelo fato de trabalhar com a volatilidade na compra e venda de moedas fortes no mercado internacional, o FOREX (Foreign Exchange) tem sua rentabilidade garantida com a valorização ou a desvalorização da moeda, ou seja, é possível ter lucros incalculáveis tanto com a valorização, quanto com a desvalorização monetária. Os inconvenientes desse tipo de aplicação são: a necessidade de especialização e conhecimento dos mercados de todo o mundo, o alto risco de perdas repentinas devido à alta volatilidade da moeda, a falta de regulamentação das autoridades brasileiras CVM - Comissão de Valores Mobiliários,  pelo fato de o Brasil não fazer parte do mercado FOREX e a inevitável necessidade de um inglês altamente técnico voltado para o mercado financeiro para se fazer os treinamentos necessários para começar a aplicar.
Ouro? Sim.
A valorização do ouro vem ultrapassando as expectativas já há quase três anos. Desde o início da crise em 2008 tem havido uma fuga em massa para esse tipo de investimento, o que elevou a cotação para essa reserva de valor.
Mercado imobiliário? Sim.
Esse mercado atende a pequenos, médios e grandes investidores. A segurança de um imóvel, as facilidades de crédito e as novos financiamentos bancários com prestações decrescentes, elevam esse tipo de investimento a níveis nunca vistos no Brasil. Com um pequeno sinal e prestações que cabem no bolso, os imóveis tem subido em média 25% a.a, não há no Brasil qualquer tipo de investimento que possa superar a garantia e segurança desse mercado. Alguns cuidados devem ser tomados antes de se começar a investir: verificação da construtora nos órgãos competentes de prazos e entregas, um passeio pelos empreendimentos já entregues para verificação da qualidade, informações sobre o mercado para que não se compre gato por lebre, mas nada que um bom profissional da área não possa solucionar para você.
Veja reportagem da Globo sobre o mercado brasileiro de imóveis.

Jornal da Globo começa exibir a série de reportagens ‘Em Obras’

Christiane Pelajo viajou por várias cidades brasileiras para mostrar o cenário do mercado imobiliário, que teve grande valorização nos últimos anos.

Christiane Pelajo
Muito já se ouviu sobre o superaquecimento do mercado imobiliário brasileiro. Mas quais são os verdadeiros motivos desse crescimento? Por que o preço dos imóveis subiu tanto nos últimos anos?
Christiane Pelajo viajou por várias cidades brasileiras para tentar responder essas perguntas. A primeira reportagem da série ‘Em Obras’ mostra que o Brasil é um país em reforma.
“Nós criamos verdadeiros bairros, remodelamos bairros, isso é muito bom pras cidades”, diz o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão.
Em Porto Alegre, até 2006, o bairro Jardim Europa não existia. Hoje, há quase mil imóveis em volta de um parque.
No setor noroeste, em Brasília, há 20 prédios sendo construídos neste momento. Até o começo do ano passado, o local era um grande cerrado.
Em Pouso Alegre, sul de Minas, um bairro novo foi criado há menos de cinco anos. Os terrenos custavam R$ 20 mil. Hoje, são vendidos por R$ 80 mil.
O mercado imobiliário vive desde 2008, um período de euforia, sem paralelo, na sua história.
“Acho que muito mais do que um boom, foi uma recuperação, nós vivemos na década de 90 uma total aversão aos imóveis. Era muito melhor manter seu recurso no banco rendendo dinheiro, havia muita inflação”, fala o presidente do Secovi- SP, João Crestana.
“Vieram para o mercado milhões e milhões de brasileiros que até então não tinham a menor condição de acessar o mercado, os produtos ficaram muito mais adequados ao bolso, enfim, houve uma revolução”, conta Paulo Safady Simão.
Nos últimos anos, o brasileiro se acostumou a ver perto de casa, perto do trabalho, verdadeiros canteiros de obra. Mas por que houve um crescimento tão grande no nosso mercado imobiliário? Os motores desse mercado são velhos conhecidos: mais crédito, mais renda e mais confiança.
Com a estabilidade da nossa economia, o vendedor Cauê viu sua renda aumentar 60% nos últimos dois anos. Com o salário mais alto, Cauê teve acesso ao crédito. Pegou um financiamento para comprar sua primeira casa própria. Ele e muitos brasileiros. O crédito imobiliário bateu recorde no primeiro semestre deste ano: R$ 37 bilhões. Alta de 55% em relação ao mesmo período de 2010.
Prédio pronto, apartamento entregue, mas ainda faltam alguns acabamentos, pouca coisa. O Cauê, a Mariana e o Pedro se mudam daqui a 15 dias. “Há pelo menos quatro anos a gente já está com a ideia de comprar a casa própria”.
São 16% os brasileiros que vivem em imóveis alugados. Mas o número de quem mora em casa própria vem crescendo. Hoje chega a 70% -- são 133 milhões de pessoas.
O número pode parecer alto demais, mas tem explicação: alguns brasileiros moram em imóvel próprio, mas em terrenos irregulares. Além disso, há famílias que vivem juntas. Como o corretor de imóveis, Marcel Cardoso Correia, e a assistente de recursos humanos, Simone Rocha Silva, que dividem a casa dos pais dele com o Fábio, o cunhado.
Apesar de não ter um apartamento, nas estatísticas, o casal está entre os 70% de brasileiros com imóvel próprio. É o que se chama de co-habitação.
“Você tem quase cinco milhões de pessoas que moram em co-habitação e que não querem morar nessa situação, é uma casa própria, mas não é dele”, fala o coordenador do Centro de Pesquisas da FGV-RJ, Marcelo Neri.
Eles falam do desejo de se mudar. “Porque é algo que é nosso. A gente tem a estabilidade de não precisar pagar aluguel, a gente tem aqui as contas a serem pagas, mas porem é algo que é nosso, pode chamar de meu”, avisa o corretor de imóveis, Marcelo Cardoso Correia.
Muita gente querendo comprar, os preços dos imóveis aumentam. Eles subiram, nos últimos 12 meses, 43% no Rio de Janeiro, 27% em Belo Horizonte, 29% em São Paulo e 15% em Fortaleza.
“As pessoas começaram a procurar mais, a demanda era muito grande por imóvel, então aí você tem um ajuste nos preços dos imóveis”, fala Luis França, da Abecip.
“Você tem muita gente para entrar na classe média nos próximos anos. Podem entrar mais 20 milhões nos próximos oito anos, então tem muita gente para entrar no mercado de trabalho e é justamente esse pessoal que vai ter potencial de comprar seu primeiro imóvel, de trocar seu imóvel”, diz economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
“Você vai precisar de mais casas, não só porque a população está crescendo, mas porque as famílias estão menores. Então a demografia conspira a favor de uma maior demanda por casa”, explica Marcelo Neri.
Marcel e Simone. Cauê e Mariana. Os dois casais têm o perfil do comprador de imóveis. “Entre 20 e 30 anos, R$ 3 mil homem e R$ 3 mil a mulher, é essa a família que compra hoje”, fala João Crestana.
O que esses jovens mais compram são apartamentos de dois quartos. Como eles conseguem?
O empurrão veio do crédito e do financiamento -- palavras que até pouco tempo mal faziam parte da vida do brasileiro.

 A segurança de investir em imóveis vem de uma linhagem histórica. Nunca houve desvalorização imobiliária em toda a história do Brasil.
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Acesso ao financiamento ajuda os brasileiros a comprarem casa própria

Com aumento do prazo de pagamento para até 30 anos, as prestações caíram e mais pessoas conseguiram realizar o sonho da casa própria.

Christiane Pelajo
Muita gente conseguiu realizar o sonho de comprar a casa própria nos últimos anos.
O empurrão veio do financiamento imobiliário, que começou a fazer parte mesmo da vida do brasileiro a partir de 2004.
“Você morar na sua casa própria é algo que não tem preço”, fala coordenador do Centro de Pesquisas da FGV-RJ, Marcelo Neri.
Casa própria. Tema que se tornou uma política de estado no Brasil em 1964. Foi quando o governo militar criou o Banco Nacional de Habitação. “O BNH tinha uma série de problemas, não é a toa que quebrou, um dos problemas é que não ia muito lá na base, era um negócio mais de classe média”, explica Neri.
Até 1986, o BNH foi responsável pelo maior número de financiamentos de casa própria no Brasil. O recorde foi em 81 com 266 mil unidades financiadas. Demoramos mais de 20 anos para conseguir superar essa marca.
Só aconteceu em 2008 quando quase 300 mil imóveis foram financiados e desde então este número só aumenta. O que explica esse crescimento?
“A grande revolução do mercado foi a criação do novo marco regulatório do mercado imobiliário e com isso movimentou todo o setor com segurança, transparência”, diz o presidente da Câmara Brasil da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão.
Esse marco regulatório tem nome: é a lei da alienação fiduciária, que facilitou muito o acesso do brasileiro ao crédito imobiliário a partir de 2004.
“Essa lei possibilitou a reentrada dos bancos privados para o mercado imobiliário brasileiro”, diz o presidente do Cofeci (Conselho Federal do Conselho de Imóveis), João Teodoro da Silva.
Funciona do mesmo jeito que a compra financiada de um carro. Enquanto você paga as prestações, o dono do veículo é o banco. Ele só é seu depois de quitar toda a dívida. Tendo o bem como garantia, que pode ser um carro ou um imóvel, as instituições financeiras ficam mais seguras na hora de conceder o crédito e assim acabam emprestando mais.
Cada vez mais brasileiros têm acesso ao crédito no país. Para se ter uma ideia desse crescimento, em 2009 os bancos emprestaram - com recursos da poupança - R$ 34 bilhões para financiamentos imobiliários. Em 2010, esse número subiu para R$ 56 bilhões. A previsão desse ano é de R$ 90 bilhões e a expectativa do mercado é que esse número continue subindo.
Os gaúchos Daniel e Carolina fazem parte dessa estatística. Depois de fazer muitas contas, resolveram financiar o novo apartamento.
“Fiquei bem surpreso com a facilidade do financiamento que foi mínima foi rápido, em menos de 30 dias nós tivemos o credito aprovado e já com a mão nas chaves”, diz o administrador de empresas Daniel Ferreira.
Eles financiaram 80% do imóvel em 30 anos. Pagam R$ 1.700 mil por mês. “Os bancos aumentaram os prazos, hoje você pode financiar um imóvel com um prazo de até 30 anos, o que acontece? Prestação cai muito e quando a prestação cai, você tem um número maior de pessoas capaz de pagar aquele empréstimo”, explica o presidente da Abecip, Luiz França.
Já é o segundo apartamento de Daniel e Carolina. Eles venderam o apartamento para o pai da Betina Forgearini e da Joana Forgearini. As irmãs são de Caçapava -- uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul -- e foram para Porto Alegre para trabalhar. Demoraram quatro meses para encontrar um apartamento que, realmente, gostassem e que coubesse no bolso do pai delas.
“Tinha uns bem mais caros e menores assim e com as condições bem piores para comprar. Esse aqui foi um achado bem interessante”, conta a psicóloga Betina Forgearini.
O pai das "gurias" pagou R$ 108 mil há dois anos e teve um empurrãozinho do trabalho. “Fazia poucos meses que ele tinha se aposentado então ele usou o fundo de garantia para isso”, fala Betina.
“Não conheço outro país que tem o crédito imobiliário nas condições que o Brasil tem, nós temos duas fontes de recursos que alimentam o mercado imobiliário, que é o fundo de garantia e a caderneta de poupança”, afirma Paulo Simão.
O trabalhador pode usar o dinheiro do fundo de garantia para dar de entrada no apartamento, mas o imóvel tem que custar até R$ 500 mil. Além disso, uma parcela do fundo – R$ 30 bilhões -- é usada para financiar imóveis para brasileiros de baixa renda.
Mas o que alimenta mesmo o crédito imobiliário, no Brasil, são as cadernetas de poupança, que têm R$ 300 bilhões. Os bancos são obrigados a usar 65% deste valor em financiamentos imobiliários.
O problema é que enquanto a poupança engorda 15% ao ano, os financiamentos sobem quase 50%. Um dia a conta não vai fechar.
“Que algum dia a poupança não será suficiente para suportar o mercado imobiliário, nós não temos dúvida nenhuma”, fala Paulo Simão.
“Do jeito que a poupança está hoje, ela aguenta até o final de 2012, metade de 2013”, declara o presidente do Secovi – SP, João Crestana.
O especialista Luiz França garante que o mercado vai encontrar outras formas de financiamento. “Quando a gente olha os mercados mais desenvolvidos, as fontes de mercado são diversas, os bancos vão ao mercado, tomam esses recursos no mercado e repassam para os seus clientes que estão fazendo os financiamentos do mercado imobiliário e é esse caminho que a gente vai ter no Brasil também”.
“A questão é: os preços devem continuar subindo ou não? Provavelmente, devem continuar subindo, mas da mesma forma que os preços devem continuar subindo, a economia também deve continuar crescendo”, diz o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
Com a economia crescendo e com mais gente tendo dinheiro para comprar, já o preço de um imóvel não vai assustar as pessoas.
Um apartamento que fica em Copacabana, no Rio de Janeiro, é uma kitnet. São 28 metros quadrados. Tem proprietário, no prédio, que pede R$ 830 mil pelo imóvel.
Não é só uma linda vista que explica a alta dos imóveis no Brasil, não. Há vários outros motivos: os preços subiram tanto que tem gente que acha que podemos viver uma bolha imobiliária como aconteceu nos Estados Unidos.
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Entenda as causas do crescimento nos preços dos imóveis no Brasil

Em três anos, o preço dos imóveis em São Paulo ficou 85% mais caro, enquanto o aluguel subiu menos de 40%. No Rio, os imóveis dobraram de preço. Imóveis em Brasília também tiveram valorização expressiva.

Christiane Pelajomprimir

O preço dos imóveis subiu muito nos últimos anos no Brasil. Essa valorização rápida fez com que muita gente começasse a se perguntar se estamos vivendo uma bolha, como aconteceu nos Estados Unidos. Será?
O preço de um apartamento depende do tamanho do imóvel, do estado de conservação, do material usado, dos acabamentos, mas principalmente da localização.
Se você quiser morar na praia do Leblon no Rio de Janeiro, prepare o bolso. Um imóvel no local pode custar até R$ 32 milhões. Foi exatamente por esse preço que um apto de 600 metros quadrados foi vendido em um prédio.
“No Rio não tem mais terrenos para edificar, então nessas regiões tem uma valorização, é aquela lei de mercado de oferta e de procura”, conta gerente de construtora Luiz Fernando Moura.
Esse aumento de preços não é um fenômeno apenas do Rio de Janeiro. Brasília também teve uma valorização impressionante.
“Na região do Plano Piloto, a média está um pouquinho acima do que o Rio de Janeiro, porque a renda é maior”, declara Moura.
“O que acontece é que o Plano Piloto em Brasília está completamente asfixiado. A única alternativa é procurar sair do plano piloto”, fala o presidente do Cofeci (Conselho Federal do Conselho de Imóveis), João Teodoro da Silva.
Bairros inteiros vêm surgindo em várias cidades brasileiras. Em Brasília, um dos destaques é Águas Claras. Até a década de 90, não havia nada no local, era um imenso matagal. De lá pra cá, tudo mudou. Oitocentos prédios brotaram do chão, o número de moradores aumentou quase quatro vezes. Agora, são 150 mil habitantes.
O mercado imobiliário brasileiro está tão aquecido que tem gente que acha que podemos viver uma bolha. Ela acontece quando os preços sobem tanto que quem comprou não consegue mais pagar pelo imóvel. A primeira consequência é a redução na procura por financiamento e logo depois a queda dos preços num efeito dominó.
Tem economista que diz que começa a aparecer em algumas cidades brasileiras um dos sintomas de bolha. “Há um descolamento imenso entre o preço de imóveis e o preço de aluguéis, eles devem andar mais ou menos equilibrados”, diz o economista William Eid.
“Em São Paulo, os preços subiram muito, sobretudo o preço de imóveis novos, a gente não vê o aluguel acompanhando”, fala o professor de economia da FGV-SP, Samy Dana.
Em três anos, o preço dos imóveis em São Paulo ficou 85% mais caro, enquanto o aluguel subiu menos de 40%. No Rio, os imóveis dobraram de preço. Para alugar, também subiu -- só que numa velocidade bem menor.
O perigo do valor do aluguel muito baixo é desestimular a compra. A pessoa acaba optando por alugar e deixar o dinheiro que tem rendendo no banco. Um dos sintomas mais fortes de bolha é quando o desempenho da economia não justifica os preços cobrados pelo mercado. Isso não acontece no Brasil.
“O sistema brasileiro é sólido e a família brasileira está com crescimento de renda muito forte, você tem uma demanda potencial muito grande, então é isso na verdade que está explicando essa alta de preços num passado recente”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
“Acho que não existe bolha no país nem de demanda nem de crédito”, fala o presidente do Secovi - SP, João Crestana.
Nos Estados Unidos, foi bem diferente. A bolha imobiliária estourou em 2008. Lá, a crise começou com o super aquecimento do mercado imobiliário. Com muito crédito disponível, muita gente começou a financiar casas apostando na alta dos preços. Eles realmente subiram.
Alguns imóveis tiveram o valor quadruplicado. Aí a bolha estourou e até agora, o país não se recuperou desse baque.
Com muito dinheiro para emprestar, os bancos não eram rigorosos na seleção e davam crédito até mesmo pra quem não tinha como comprovar renda.
Por exemplo, o americano ia ao banco e financiava uma casa no valor de US$ 300 mil. Como os imóveis, na época, estavam se valorizando muito rápido, em pouco tempo, a casa valia bem mais, vamos dizer, US$ 400 mil. Essa diferença de US$100 mil dava a ele o direito de ir ao banco e pegar esse dinheiro emprestado, fazer uma dívida nova para gastar como quisesse.
O problema começou quando os preços das casas caíram, as prestações subiram e muita gente teve que devolver a casa pra se livrar da dívida. Conclusão: os bancos tiveram que leiloar os imóveis, com muita casa sendo vendida, os preços despencaram.
Segundo Jonathan Miller, que é presidente de uma consultoria especializada em mercado imobiliário, o preço dos imóveis hoje nos Estados Unidos está em média 30% abaixo do pico alcançado em meados de 2006.
A bolha estourou dois anos depois, em 2008 atingindo todo o sistema financeiro e até agora, o mercado imobiliário ainda não se recuperou.
A nossa realidade não é nada parecida com a americana. “Lá o mercado é extremamente especulativo. As pessoas compram para ganhar dinheiro em cima do mercado. Aqui não. As pessoas compram para sua própria habitação”, explica o presidente do Cofeci (Conselho Federal do Conselho de Imóveis), João Teodoro da Silva.
“Por que poderíamos ter uma bolha? Ou pela supervalorização do imóvel ou pela falta de renda de quem vai pagar a prestação. Se nós tivermos essas duas pontas bem cuidadas, nós não teremos nenhum problema”, explica o presidente do Secovi -RS, Moacyr Schukster.

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Edição do dia 18/08/2011
19/08/2011 01h11 - Atualizado em 19/08/2011 02h30

Copa do Mundo e Olimpíadas 



movimentam mercado



 imobiliário 

Eventos esportivos fazem com que as capitais, escolhidas como sede do mundial no país, invistam em infraestrutura e melhorias. Isso atrai novos compradores de imóveis.

Christiane Pelajo
Copa do Mundo, Jogos olímpicos. Eventos esportivos também mexem com o mercado imobiliário brasileiro, mas a crise mundial também. Advogado e empresário, Wesley José Ferreira, pisou em Cuiabá, pela primeira vez, em 1998. Nasceu no interior de São Paulo, mas decidiu que seguiria a carreira de advogado na capital de Mato Grosso.
“Nós viemos pra cá juntamente com o desenvolvimento do estado, aprimoramento do agronegócio, nós viemos trabalhar. Cheguei com R$ 600 emprestados no estado”, fala o advogado.

Em duas semanas, estava trabalhando. Em um mês, pagou sua dívida. Treze anos depois, Wesley não tem do que reclamar. “Dificilmente se eu tivesse ficado no interior de São Paulo eu teria experimentado esse crescimento que experimentamos aqui”, fala Wesley.
O que puxou a economia no Centro-Oeste foi a forte expansão do agronegócio. Em 20 anos, a produção na região só faz aumentar. Na safra dos anos 90 e 91, foram 13 milhões de toneladas produzidas. A previsão para a safra deste ano é de 55 milhões: cinco vezes mais.
“As pessoas vieram para abrir a fronteira agrícola e hoje esses migrantes já estão em outro estágio econômico e até de vida e obviamente isso repercute no mercado imobiliário”, diz o dono de construtora, Júlio César.
Neste momento, 63 prédios e 19 condomínios de casas estão sendo construídos em Cuiabá. O advogado Wesley não deixou a oportunidade escapar. Virou empresário, comprou duas construtoras e não se arrepende.
“Até me sinto confortável para dizer, eu ganho mais dinheiro hoje com a construção civil”.
A região Centro-Oeste não para de crescer e isso mexe com o mercado imobiliário do local. Há vários motivos para isso. Em Mato Grosso um dos principais é a Copa de 2014. Cuiabá foi escolhida uma das sedes do mundial e é claro que todo turista que for para a cidade vai querer conhecer a paisagem da Chapada dos Guimarães, que fica apenas a 60 quilômetros de Cuiabá.
“Vamos receber aproximadamente até a Copa de 2014 de investimento de Governo Federal e do governo estadual aproximadamente quase R$ 50 milhões em investimentos. Tenho certeza que chapada vai ser outra chapada depois desse grande evento”, diz o vice-prefeito da Chapada dos Guimarães, Elias Santos.
As mudanças estão na cara. Muitas obras de infraestrutura já começaram a ser feitas. A estimativa é dobrar o número de visitantes no ano da Copa. A prefeitura acredita que vai receber 250 mil turistas.
“A Copa realmente foi um benefício muito grande para o município de Chapada dos Guimarães”, afirma o vice-prefeito.
O Rio de Janeiro também está bem no jogo. Um prédio que fica na zona oeste do Rio, região que vai receber muitos investimentos para os jogos olímpicos, fica na frente onde vai passar a Transoeste, uma das três importantes obras viárias para melhorar o trânsito na cidade durante esses eventos esportivos.
O morador do local ainda pode ter a sorte de ver uma delegação de atletas passando embaixo da janela dele. Conclusão: todos os apartamentos já foram vendidos.
Manaus também será uma das sedes da Copa de 2014 e parece uma cidade em reforma. São obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento.
Os empresários da região aproveitam o momento. “Tudo isso acaba possibilitando também o lançamento dos empreendimentos, nessas áreas das cidades onde gozam dessa infraestrutura”, diz Newton Veras, da comissão de indústria mobiliária do Sinduscom.
O Brasil tem cada vez menos casas e mais prédios, é um país que está se verticalizando. Hoje, um em cada dez brasileiros mora num apartamento e Porto Alegre é um exemplo disso. É muito comum ver na cidade casas sendo demolidas para dar lugar a edifícios.
“Sou a favor da verticalização e sou a favor da determinação de algumas áreas que isso não pode acontecer. Existem aqueles que não querem prédios altos, quando a verticalização, ou seja, fazer prédio de 10, 15 e 20 andares traz uma economia enorme”, declara o presidente do Secovi-RS, Moacir Schukster.
Com tanta gente querendo comprar, o que deve acontecer com o preço dos imóveis?
“Não vejo nenhuma razão para que haja mais crescimento exagerado de preço”, explica o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão.
“Os preços já estão estáveis hoje, em média eu te diria que os preços já chegaram ao seu patamar. Os próximos 10 anos eu acho que vai ter uma tendência de estabilização dos preços”, fala o presidente do Secovi-SP, João Crestana.
Mas será que a atual crise mundial não pode mudar o jogo? “Vai crescer um pouco menos para depois voltar a se acelerar. Então é mais algo momentâneo do que uma tendência nova que apareceu no mercado imobiliário. Os preços não vão despencar. Esses preços estabilizaram e devem continuar a subir quando o mercado ficar mais tranquilo no ano que vem”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
A super valorização dos últimos anos trouxe muitas conseqüências ao mercado imobiliário brasileiro.