Eliomar Lopes Santarem
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Léo Santarem
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sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
BOLHA IMOBILIÁRIA X MERCADO AQUECIDO
Para aqueles que não têm noção da realidade.
Veja a comparação de dois mercados completamente opostos.
Veja a comparação de dois mercados completamente opostos.
INTERNACIONAL
31/05/2011 - 23:05
Setor de imóveis nos EUA desce ao chão
Com desemprego elevado, preço das casas é o mais baixo desde o início da crise
Os preços de imóveis residenciais nos Estados Unidos desabou ao menor nível desde que a bolha imobiliária estourou, em setembro de 2008. A queda foi puxada pelo excesso de casas à venda e pela ausência de compradores, devido à difícil situação da população e à expectativa de que os preços caiam ainda mais.
Na média, os preços recuaram 4,2% no primeiro trimestre sobre o quarto trimestre de 2010, voltando ao patamar de preços de meados de 2002.
Na comparação com os três primeiros meses do ano passado, os preços imobiliários se recuaram 5,1%. Em março, a queda de sobre fevereiro foi de 0,8%. Este é o oitavo mês consecutivo em que o índice de preços de casa cai nos Estados Unidos.
Em 2009 e 2010, benefícios fiscais concedidos para estimular o mercado imobiliário surtiram efeito sobre os preços residenciais. O resultado, porém, mostra que o mercado norte-americano está longe de se recuperar da crise iniciada em 2008.
Os preços dos imóveis caíram em 18 das 20 cidades pesquisadas pela Standard & Poor"s/Case-Shiller em março em relação a fevereiro. Em 12 dessas cidades, os preços chegaram ao fundo do poço desde o início da crise.
Entre as áreas metropolitanas pesquisadas, apenas em Seattle e Washington os preços de imóveis subiram em março sobre fevereiro, de 0,1% e 1,1%, respectivamente. Na comparação anual, a maior queda de preços foi registrada em Minneapolis: 10%.
A segunda maior queda foi sentida em Phoenix (8,4 %), seguida de Chicago (7,6%). Em Nova York, a queda de preços atingiu 3,4%. As 12 cidades nas quais os preços chegaram ao menor nível registrado desde a crise são Atlanta, Charlotte, Chicago, Cleveland, Detroit, Las Vegas, Miami, Minneapolis, Nova York, Phoenix, Portland e Tampa.
Em quanto isso:
O mercado imobiliário do Brasil vai muito bem obrigado.
Muitos desavisados continuam a comparar o mercado imobiliário brasileiro com o mercado americano.
Não existe comparação.
São dois mercados distintos, com leis, normativas e consumidores completamente diferentes um do outro.
O Brasil está em franco crescimento, ao passo que os Estados Unidos amarga uma crise desde 2008 e não estão conseguindo se livrar dela, por mais que o governo americano tente melhorar a situação, ainda terá que fazer dezenas de reformas para que o mercado imobiliário volte a seus melhores patamares.
No Brasil, as reformas bancária e fiscal, ocorridas na década de 1990, colocaram o país na dianteira e impediram que fôssemos afetados pela crise que, no final das contas, não passou mesmo de uma marolinha no Brasil.
Por que o Presidente Lula tinha tanta certeza de que não ocorreria crise no Brasil?
Porque ele sabia que o país tinha feito seu dever de casa com a reforma dos bancos PROER no governo FHC.
A crise americana atingiu o mercado imobiliário, mas foi causada pelo sistema bancário que não se resguardou de eventual queda na renda dos americanos. O resultado foi uma fuga dos financiamentos e devolução de imóveis refinanciados e hipotecados, fato que não ocorre no Brasil.
O governo brasileiro adota medidas mais rígidas em relação a financiamentos bancários desde a década de 1990, não apenas para imóveis, mas para todos os tipos de financiamento bancário.
O mais interessante para os brasileiros é que: enquanto a maior parte do mundo desenvolvido destina em média 30% do PIB chegando até 67% ( caso dos Estados Unidos) para financiamentos imobiliários, o Brasil não passa dos 5%.
O que isso significa?
Isso significa que o Brasil nem tão cedo terá uma bolha imobiliária.
Com uma demanda reprimida na base de 30% ,os preços dos imóveis no país ainda têm muito chão para crescer. O programa MCMV (Minha Casa Minha Vida) não chega a destinar 5% do PIB em recursos e subsídios, ou seja, mesmo que ninguém pague o programa, os recursos destinados não significam grande coisa para que haja uma quebradeira. O país cresce em média 5% ao ano desde 2007, sendo que em 2010 cresceu 7.5% e as projeções são bastante animadoras para o próximo quinquênio.
Se você ainda não adquiriu ou trocou seu imóvel por medo de uma crise, não perca mais tempo. Faça já o seu negócio, pois os preços não vão parar de aumentar.
Entre em contato:
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Postado por
Léo Santarem
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